Do maestro, compositor e músico Pedro Osório (1939-2012), numa autêntica viagem dos sentidos, "Beijo do sol" recorda-nos a sua mestria e inspiração.
Com uma carreira recheada de sucessos que marcaram a música portuguesa nos últimos anos, foi com o álbum "Cantos da Babilónia", baseado no canto tradicional do Quénia, que o compositor encerrou a sua obra.
Desse álbum, "Um Beijo do sol" é um verdadeiro hino à música, à vida... e à alegria...
É uma notícia sobre novas tecnologias no jornal Sol e no Timesonline
Este é mais um capítulo para juntar à história da batuta... que iniciei no post anterior.
Um Robot, dirigiu pela primeira vez no dia 13 de Maio de 2008 uma orquestra nos Estados Unidos.
O ASIMO (sigla em inglês para Aparelho Avançado em Mobilidade Inovadora) foi construído pela Honda e a sua última versão foi apresentada em Dezembro de 2007. Este robot pode correr, andar em superfícies irregulares, agarrar objectos e reconhecer pessoas com os seu "olhos", que são duas câmaras.
Originariamente este tema era uma canção do filme "Man of La Mancha", um musical dedicado a D. Quixote com música do compositor americano Mitch Leigh . Em 1995 o mesmo tema foi utilizado pela Honda numa das suas publicidades e pode ser visto aqui.
O vídeo, acabadinho de colocar no Youtube, mostra o ASIMO com a sua orquestra. Este foi programado para gesticular como o maestro principal da orquestra, Charles Burke: articula a cabeça e dirige com uma ou duas mãos.
Claro... apesar de ter desempenhado bem as suas funções, tem as suas limitações, porque a interpretação de uma obra musical, não é uma actividade mecânica.
A interpretação musical é muito mais que uma simples leitura de símbolos, pois envolve sentimentos, cognição, estética, etc. Permite que a música não seja rígida e tocada de forma "quadrada", isto é, não seguindo as pulsações de forma milimétrica.
No fundo, pretende-se que a música seja uma linguagem, como a comunicção oral... que tenha frases aceleradas, outras mais lentas e mais emotivas, vírgulas, pontos finais, exclamações... etc. etc. ou seja... pretende-se que se fale através dos instrumentos.