Este fim-de-semana os relógios vão adiantar uma hora, roubando-nos uma horita de sono, mas permitindo ter os dias mais longos, o que é muito bom...

 

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Por isso... aqui fica uma proposta musical... 

 

"A Dança das horas" de Amilcare Ponchielli (1834-1886).

 

A obra mais conhecida deste compositor italiano é a ópera "La Gioconda", que significa alegre ou risonha. No terceiro acto desta ópera há um ballet conhecido como a "Dança das horas".

 

O vídeo apresenta um excerto da obra que pertence ao filme "Fantasia" de Walt Disney.

  

 

publicado por ProfZ às 23:44 |

 

Este é o título de uma obra musical, de um compositor irreverente e cheio de imaginação.

 

John Cage (1912-1992),  foi um compositor musical experimental e um escritor norte-americano e esta foi a obra que o tornou célebre.

 

Trata-se de uma música muito especial por ter 4 minutos e 33 segundos sem uma única nota musical... composta inteiramente por pausas.

 

Na primeira apresentação pública desta obra em 1952, o pianista convidado a interpretar a peça entrou no palco, sentou-se ao piano e ficou parado. Só interrompeu o silêncio de vez em quando, para mudar as páginas da partitura. O público, de início, manteve-se em silêncio tentando perceber o que se passava, mas depois começaram os murmúrios e os protestos daqueles que se sentiram lesados por terem pago para ouvir música e não silêncio.

 

John Cage explicou mais tarde que a sua obra 4'33'' (lê-se 4 minutos e 33 segundos) não é uma peça só de silêncio, mas sim composta pelos sons produzidos dentro do teatro pela própria assistência. Por esta razão, 4' 33'' é uma obra única e sempre diferente, cada vez que é apresentada.

Esta ideia deu origem a uma nova corrente musical, a música aleatória (expressão utilizada por Pierre Boulez), em que o compositor não define todos os parâmetros que compõem a música, mas deixa ao acaso alguns elementos da composição.

O vídeo a seguir apresenta uma interpretação recente da obra de John Cage, numa versão para orquestra.

Vale a pena ouvir, para perceber a indignação e o espanto daqueles que ouviram a obra pela primeira vez em 1952...

Ahhh!!! Faltou dizer que esta obra se divide em três andamentos (3 partes), o que explica os dois pequenos intervalos ... de "tosses" e de descontracção dos músicos e do maestro...

 

 

 

publicado por ProfZ às 15:59 |

 

 

Ainda faltam três meses para o Verão...mas a Primavera já aí está.

 

E para celebrar a sua chegada,  proponho a audição de "A Sagração da Primavera" de Igor Stravinsky (1882-1971), considerada um marco histórico por marcar o início do modernismo.

Trata-se de um bailado em dois actos que conta  a história de uma jovem que foi  sacrificada como oferenda ao Deus da Primavera, para a sua tribo ter uma boa colheita.

 

A "Sagração da Primavera"  trouxe muitas inovações em quase todos os aspectos musicais correntes na época : estrutura rítmica, orquestração, timbre, forma, harmonia, uso de dissonâncias, e particularmente uma valorização da percussão acima da harmonia e melodia como nunca tinha ocorrido antes.

 

Esta obra, como desafiava muitas das regras musicais aceites na época, provocou um dos maiores escândalos musicais da história, tendo a sua estreia sido marcada por uma enorme revolta e cenas violentas.

No dia 29 de Maio de 1913,  dia em que a obra estreou, metade da assistência do Teatro dos Champs-Élysées, em Paris, andou à briga com a outra metade, atiraram objectos aos músicos e aos dançarinos e depois a confusão alastrou às ruas de Paris.

Mas "apesar de tudo, continuámos a tocar…" como recorda o próprio Stravinsky nas suas memórias. Ainda acenderam as luzes da sala, mas nada acalmou a assistência que não gostou nem um bocadinho da música de Igor Stravinsky.

A obra não foi compreendia na época, mas a verdade é que se trata de uma obra prima, que iniciou uma nova era.

 

 


publicado por ProfZ às 16:45 |

Um poema muito especial, que ganha um novo sentido em cada etapa das nossas vidas. A simplicidade e a força de uma música que envolve cada palavra...

 

Interpretado pela cantora e compositora portuguesa Sara Tavares...

 

Eu Sei

 

Se eu voar sem saber onde vou

se eu andar sem conhecer quem sou

se eu falar e a voz soar com a manhã

eu sei...

 

Refrão

se eu beber dessa luz que apaga

a noite em mim

e se um dia eu disser

que já não quero estar aqui

só Deus sabe o que virá

só Deus sabe o que será

não há outro que conhece

tudo o que acontece em mim.

 

Se a tristeza é mais profunda que a dor

se este dia já não tem sabor

e no pensar que tudo isto já pensei

eu sei...

 

Refrão

se eu beber dessa luz que apaga
a noite em mim
e se um dia eu disser
que já não quero estar aqui
na incerteza de saber
o que fazer, o que querer
mesmo sem nunca pensar
que um dia o vá expressar
não há outro que conhece
tudo o que acontece em mim.

 

publicado por ProfZ às 09:05 |

 

Daqui

publicado por ProfZ às 09:07 |
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Um exemplo de uma excelente... fantástica... impressionante....  interpretação.

 

Trata-se da ária "Armatae face et anguibus" do oratório "Juditha triumphans" de Vivaldi (1678-1741),  e é interpretada por Cecília Bartoli.

 

A música é barroca e, por si só, algo estranha a ouvidos  pouco habituados  à sonoridade, ritmo e  malabarismos vocais, próprios desta época.

 

Depois o texto, em latim, mas em que se percebe com facilidade  a palavra "fúria" repetida várias vezes...

 

Isto explica, quase por si só, a  expressão, o carácter, o drama... no fundo a furiosa interpretação de Cecília.

Só visto... Porque não encontro adjectivos!!!

 

Texto em inglês:

Armed with fire and serpents
From the dark and dreadful kingdom
You mad, savage companions,
Furies come to us.

With death, the lash, and havoc
Teach us to avenge
The death of our leader
With our enraged feelings.

 

 

publicado por ProfZ às 09:11 |

 

Quando a música e as palavras ganham ... ou perdem... significado.

 

Time do álbum The Turn of a Friendly Card (1980), de Alan Parsons Project

 

publicado por ProfZ às 09:58 |

 

Esta  expressão é uma forma aglutinada da expressão «lá, mi, ré», que designa o diapasão, um instrumento  em forma de forquilha, utilizado na afinação de instrumentos ou vozes.

 

 A partir deste significado, a expressão foi-se fixando como palavra autónoma  e com significado próprio, designando qualquer sinal que dê começo a uma actividade.


Historicamente, a expressão «dar um lamiré» está, portanto, ligada à música.

 

Nota: Escreve-se lamiré e lê-se o "r" pronunciado como em caro.

publicado por ProfZ às 08:58 |

 

Carlos Lascano, um argentino de nascimento  a residir em Espanha,  realiza filmes de animação.

 

Junta várias técnicas,  muita sensibilidade, a  banda sonora perfeita e  tem obtido, dessa forma, um enorme sucesso a nível mundial.

 

"A short love story" é um pequeno exemplo do seu trabalho.

Trata-se de uma pequena história, onde o sonho e a realidade se confundem, numa perfeita simbiose com a  música de Sigur Ros. Este grupo de música post-rock islandesa utiliza elementos clássicos e minimalistas, dando enfase à música instrumental. Por essa razão os seus trabalhos são muitas vezes utilizados como banda sonora de documentários  e  filmes, dos quais se destaca Vanilla Sky,  com Tom Cruise.

 

De cariz sereno  e melodioso, a música deste vídeo contorna as imagens com enorme sensibilidade. Não tem letra, apenas vocábulos, deixando que o ouvinte se concentre na verdadeira sonoridade da música e experimente várias sensações que vão da felicidade à melancolia.

O resultado final... simplesmente perfeito!


 

 

 

publicado por ProfZ às 09:26 |

 

Esta famosa boneca faz hoje  50 anos.

 

Com uma silhueta invejável e sem rugas... a Barbie vem confirmar que as mulheres de 50 são mesmo irresistíveis!

 

Por isso... não há que recear... venham os aniversários!

 

A Barbie em números:

 

1959 - Ano em que surgiu a primeira Barbie, criada por Ruht Handler

300 mil - bonecas vendidas em 1959

100 - número de pessoas, estilistas e costureiros necessários para criar um único look da Barbie

15 - artistas necessários para trabalhar numa boneca Barbie usando acrílicos à base de água e pequenos pincéis

70 - estilistas famosos que já vestiram a Barbie

36 - são criadores portugueses que desenharam vestidos para a Barbie

80 milhões - metros de tecido que serviram para fabricar roupas da Barbie e dos amigos

1 bilião - roupas produzidas para a Barbie e os amigos

1 bilião - de pares de sapatos criados só para a Barbie

3 - custo em dólares da primeira Barbie vendida em 1959

27.450 - custo em dólares da boneca Barbie original de 1959 Barbie em perfeitas condições

25.527 - custo em dólares da segunda boneca maia cara já vendida

29,2 - centímetros da boneca Barbie de pé

205,5 - gramas que a Barbie pesa

50 - animais de estimação da Barbie, incluindo cães, cavalos, póneis, gatos, um periquito, um chimpanzé, um panda, uma cria de leão, uma girafa e uma zebra

50 - diferentes nacionalidades que a Barbie representou

108 - número de profissões que a Barbie já teve na vida

43 - anos que a Barbie e o Ken estiveram juntos

12 - média de bonecas Barbie que as meninas entre 3 a 6 anos têm nos EUA

90 - percentagem de meninas com idades entre os 3 e os 10 anos que têm pelo menos uma boneca Barbie

1961 - ano em que chegou à Europa

1992 - Barbie surgiu como "candidata" à presidência dos Estados Unidos

2005 - lançada a primeira colecção de roupa e acessórios para adultos

45 - produtos de consumo criados com a marca Barbie

14 - números de filmes de DVD que a Barbie protagonizou

60 milhões - DVDs vendidos em todo o mundo

12 - número de vezes que as meninas vêem em média cada DVD

5 - Número de irmãs da Barbie: Skipper, Tutti, Stacie, Kelly (Shelly na Europa), Krissy

74.5 milhões - número de resultados quando se coloca Barbie no Google

18 milhões - utilizadores registados mundialmente no site BarbieGirls.com

300 - número de páginas do Facebook à sua semelhança

1.000 - canais do YouTube dedicados à Barbie

10.000 - número de sócias activas do Clube Barbie em Portugal

1984 - Ano em que a Barbie surgiu no mercado português

 

Li na IOL

 

publicado por ProfZ às 14:59 |

"A música está em tudo.

Do mundo sai um hino."

(Victor Hugo)

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