Na história do rock têm surgido, à semelhança de outros géneros musicais, vários virtuosos, ou seja, instrumentistas que se distinguem pela velocidade e qualidade na execução. Desde os anos 80 do século XX, surgiram nomes ligados à guitarra eléctrica, como Joe Satriani, Steve Vai, Ynqwie Mamstein, Eric Johnson e Jonh Petrucci .

Mas nos últimos dois anos, o executante mais falado tem sido Jeong-Hyun Lim (1984), um guitarrista coreano que se tornou conhecido através do site  Youtube, onde publicou um vídeo no qual executava o Cânone de Pachelbel (1653-1706).

Mas creio que  o seu sucesso se deve não só ao seu vistuosismo ( porque há mais executantes como ele), mas deve-se também à escolha do tema, uma vez que apresenta uma obra com cerca de 300 anos, com um novo arranjo e num estilo completamente diferente do original. Este vídeo foi comentado no  The New York Times e em muitos programas de televisão americanos.

Esta interpretação levanta várias questões... será que chegou a altura de reinventar o repertório erudito? Devemos dar-lhe novos arranjos e utilizar novos instrumentos?

Existem várias opiniões diferentes acerca deste assunto, mas creio que este é um dos caminhos possíveis, uma vez que é uma forma de difundir e de dar a conhecer o extenso repertório erudito, tantas vezes esquecido,  por puro desconhecimento.

 

Cânone de Pachelbel, por Jeong-Hyun Lim. Apresenta uma excelente improvisação, cerca dos 3.30.

 

 

publicado por ProfZ às 09:47 |

 

 

 Recebi por mail, desconheço o autor.

publicado por ProfZ às 08:58 |

Mozart (1756-1791) foi um compositor austríaco  e intérprete de música erudita do Período Clássico.

 

Quando era pequeno, aprendeu a tocar cravo ( um instrumento anterior ao piano), mas rapidamente passou a executar pianoforte, um instrumento inventado pouco antes de Mozart nascer. 

A técnica de execução é completamente diferente da do cravo. Como o seu próprio nome indica, o pianoforte é capaz de produzir som com intensidade mais forte (forte), ou mais fraca (em italiano piano), ou seja, tem um amplitude dinâmica maior do que o cravo.

Além disso, as cordas do pianoforte,  vibram durante mais tempo do que as do cravo, permitindo assim, que cada um dos sons executados fosse mais longo. Isto permitia efeitos de eco e criação de fraseado, até aquela altura impossíveis de interpretar.

Foi a pensar neste novo instrumento, que Mozart compôs as suas sonatas para piano. A Sonata  para piano K545 em Dó Maior, foi uma das últimas e utiliza em pleno, as potencialidades do novo instrumento... o pianoforte, depois abreviado para piano.

Uma animação de Osvaldo Cavalanti, simples, utilizando apenas uma linha, mas com muito sentido e humor que dá expressão à Sonata K545 de Mozart.

 

publicado por ProfZ às 09:15 |

 

 

 

A vida só se dá a quem se deu. 

 

Vinicius de Moraes (1913-1980)

Jornalista, poeta e compositor brasileiro.

 

publicado por ProfZ às 10:56 |
sinto-me:

 

Foto da netEste é o nome de uma banda  que se dedica à composição e interpretação de música para cinema.

 

Talvez o nome não seja conhecido, mas a sua música é, quase de certeza.

 

E. S. são as iniciais de Experimental Sounds (sons experimentais), e o grupo dedica-se à composição de música  épica, utilizando instrumentos de orquestra, instrumentos orientais, ritmos modernos, sons electrónicos e vozes.

 

E.S Posthumus é constituído por dois irmãos e um número imenso de convidados, entre eles Michael Landau (músico de jazz  e que já trabalhou com Pink Floyd, Miles Davis, B.B. King e James Taylor), Pedro Eustache e Davy Spillane (da banda Moving Hearts).

Em conjunto produzem muitas das músicas que dão sentido às imagens, e produzem sensações complementares a muitos filmes que têm passado nos últimos anos nos cinemas. O Planeta dos macacos, Matrix , Tomb Raider e Homem Aranha, são apenas alguns dos filmes que foram produzidos com temas musicais deste grupo.

 

Escolhi o tema "Nara" de E.S Posthumus, do filme Senhor dos anéis, porque é um dos meus preferidos.

 

publicado por ProfZ às 09:13 |

 

Melodia é uma sucessão de sons musicais e num sentido mais simples, é a voz principal que dá sentido a uma composição musical. É o que fica no ouvido e se canta... trauteia ou assobia, quando se gosta de uma música.

A melodia pode ser tocada, ou cantada.... como esta que reconheci num anúncio da Vodafone no Egipto.

Não consegui perceber se a letra é a mesma, mas a melodia é a de "I'm Alive" de Celine Dion, interpretada por Rula Zaki, também uma excelente intérprete.

 

 

publicado por ProfZ às 10:36 |

 

Escolhi mais uma publicidade, mas não... não tenho comissão nos produtos que escolho.

Já várias vezes aqui referi, que a escolha prende-se essencialmente com a música. É uma das formas que encontrei de desmistificar um pouco a música erudita, partindo de exemplos que muitas vezes fazem parte do nosso quotidiano.

Esta publicidade passou nos canais de televisão portugueses, mas confesso que não lhe dei, o devido valor na altura. Pensei tratar-se de uma montagem utilizando as novas tecnologias. Mas de facto não... foram mesmo utilizados meios reais para realizar este vídeo, uma  publicidade de um LCD da Sonny.

Foram necessários 70.000 litros de tinta, entre muito outro material, o que fez com que esta produção entrasse para o livro do Guinness!

O efeito pretendido é mostrar que com este novo monitor, se consegue ver as cores como nunca se viram antes. Para isso utilizaram-se explosões de cor, tipo fogo-de-artifício, sincronizadas com música.

 

A música escolhida foi um excerto de uma Abertura da ópera "La gazza ladra"(1), composta em 1817 pelo compositor italiano Rossini (1792-1768 ).

 

De toda a ópera , a parte que se tornou mais conhecida foi a abertura, onde é utilizada a caixa -de-rufo, ( caixa clara  ou  tarola).

Este instrumento é o primeiro a ser executado neste vídeo e pertence aos instrumentos de percussão de pele.

 

(1) gazza=ave, pega

 

 

Podem encontrar mais pormenores sobre a produção do vídeo aqui.

publicado por ProfZ às 08:57 |

 

Não tenho tido muito tempo para responder aos e-mails, como costumo fazer. Por isso decidi escrever aqui uma pequena nota, já que recebi vários e-mails a questionarem sobre um pormenorzito da harpa de cristal, executada pelo Glass Duo.

O instrumento que é executado no vídeo é composto por copos sem água, mas é executado com os dedos molhados!

 

Se observarem de novo o vídeo, poderão reparar que ambos os executantes molham os dedos diversas vezes ao longo da interpretação. Fazem-no de forma muito rápida claro! Por exemplo aos 45s, 53s, 1,07m, 1,17m, etc ( não cronometrei tudo....)

 

publicado por ProfZ às 00:12 |

 

 

A palavra foi dada ao homem para explicar os seus pensamentos.

Os pensamentos são retratos das coisas da mesma forma que as palavras são retratos dos nossos pensamentos.

 

 Jean Baptiste Poquelin Molière (1622-1673)

Dramaturgo francês, considerado um dos mestres da comédia satírica.

 

publicado por ProfZ às 09:36 |

 De cada vez que dou uma voltinha na net, encontro coisas giríssimas... há sempre coisas novas para descobrir.

Esta, para além de tudo... é muito prática, e se funcionar bem, vai ser mais uma daquelas que vai entrar no meu quotidiano.

Trata-se de pilhas AA recarregáveis na porta USB... fantástico!

Mais uma função para o nosso PC, para além de nos poder aquecer os pés, também vai recarregar pilhas.

Encontrei aqui

 

 

publicado por ProfZ às 09:35 |

"A música está em tudo.

Do mundo sai um hino."

(Victor Hugo)

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