Numa altura em que ainda decorre em Santarém a Feira Nacional da Agricultura, onde abundam tractores, alfaias agrículas entre outras coisas... encontrei esta curiosa utilização de um velhinho tractor... nem a propósito!!!
Haja imaginação... porque afinal... "a música está em tudo" (Victor Hugo)
Cantora e compositora portuguesa a viver no Brasil, Eugénia Melo e Castro foi hoje condecorada pelo Presidente da República com a Ordem do Infante D. Henrique, pela promoção da língua e cultura portuguesa fora do país.
Parabéns Eugénia!
No vídeo é apresentado o tema "Asas" de Tóli César Machado e Rui Reininho, interpretado por Eugénia Melo e Castro. Como em todas as suas interpretações, acrescenta cor e sentimento a este bonito poema.
Bravo!
Assim dá gosto ouvir cantar em português...
Nota para os mais cotas (eheheh): Lembram-se do Vitinho?? Pois é... a Eugénio foi a voz da canção do Vitinho III. Que saudades...
Dia 10 de Junho é o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, e este ano, Santarém é o palco das comemorações oficiais.
À semelhança do que acontece em actividades oficiais, a Sessão solene das comemorações do 10 de Junho, presidida pelo Presidente da República, inicia e termina com o Hino Nacional, um dos símbolos nacionais.
Este ano a sua interpretação vai ficar a cargo do Coro do Círculo Cultural Scalabtano, a capella, com um excelente arranjo (lindo... lindo!!!) do maestro António Matias.
O Hino Nacional, com o título "A Portuguesa" foi composto em 1890, com letra de Henrique Lopes de Mendonça e música de Alfredo Keil (1850-1907), mais ao longo dos tempos foi sofrendo alterações, havendo assim várias versões. Foi por isso que, a 17 de Julho de 1957, foi aprovada pelo Conselho de Ministros, a versão oficial, mantendo-se o hino inalterado até hoje.
"A Portuguesa" foi designada como um dos símbolos nacionais de Portugal na constituição de 1976, constando no artigo 11º, nº2 da Constituição da República Portuguesa.
No vídeo é interpretado uma versão instrumental de "A Portuguesa".
A versão do Coro do Círculo Cultural Scalabitano pode ser apreciada numa televisão perto de si... no dia 10 de Junho pelas 12 horas.
Hoje assinala-se o dia mundial dos oceanos e claro, a primeira música de que me lembrei foi... "La Mer" de Debussy, de quem sou fã nº1!
Claude Debussy (1862-1918) foi um músico e compositor francês que teve uma enorme importância na música do século XX. A sua obra, muito inovadora em termos harmónicos valeu-lhe , no início, alguma incompreensão do público. O compositor dava uma grande importância aos acordes isolados, aos timbres, às pausas e ao contraste entre registos, algo estranho para o público até essa altura.
A música de Debussy insere-se no impressionismo musical, e da mesma forma que na pintura, a música impressionista pretende dar uma "impressão", uma sugestão de sons, de visões e de imagens. É sob esta nova corrente que é composta uma das obras primas de Debussy, em 1905 a suite sinfónica "La Mer".
Um excerto do primeiro andamento desta obra foi utilizado por Disney no início do filme "As vinte léguas submarinas", mas o meu preferido... é sem dúvida o segundo, em que parece que navegamos no cimo das ondas, no alto mar...
2º andamento de "La Mer" de Debussy, dirigido pelo maestro Claudio Abbado.
Uma combinação perfeita no audio-livro:"O incrível rapaz que comia livros"
É uma excelente proposta para entrar no mundo da leitura, de mansinho... sem esforço...
Basta fechar os olhos e ouvir: a história de Oliver Jeffers e a música de Erik Satie (1866-1925).
Este compositor francês foi o inventor da música ambiente, porque muitas vezes compôs música, "para preencher o ambiente, envolvendo os ruídos naturais, os silêncios e abafar os ruídos exteriores".
Mas a sua música não funcionava como tal, porque as pessoas insistiam em estar atentas a ouvi-la... e em seguir a sua performance... o que às vezes irritava bastante Erik Satie, que queria que as pessoas continuassem a conversar.
Hoje, a música está em todo o lado e a toda a hora... temos música ambiente até nos supermercados!
Mas na época de Erik Satie, este conceito foi considerado... uma piada.
Pobre Satie... um incompreendido... mas hoje, nós agradecemos as suas ideias inovadoras.
"O incrível rapaz que comia livros" ao som de "Gnossienne" nº5 de Erik Satie.
Foi num ambiente informal e muuuuuuuuuito descontraído que decorreu mais um concerto do Coro do Círculo Cultural Scalabitano, desta vez no Bar do Teatro Sá da Bandeira em Santarém, integrado no projecto "Às 4as no Bar do Sá" e nas comemorações da Semana Africana.
Intitulado "Mosaico de sons", este concerto consistiu num variado leque de temas que passou pela música popular portuguesa, espirituais negros, rock e pop nacional, jazz e bossa nova.
Com um carácter pedagógico, e por forma a dar coerência ao conjunto de temas tão variados, o maestro António Matias fez um enquandramento histórico-musical de cada uma das obras interpretadas, e claro... o resultado final foi excelente!
Acabámos a cantar com o público, que nos acompanhou...
Alguns dos excertos dos mosaicos, em vídeo (Uf! escolha difícil!):